22 Outubro 2012
|
Click here to edit.
Primeiro Beijo, Bouguereau, 1890
A temática dos relacionamentos é extremamente popular quando falamos de Astrologia.
Muitas vezes me pedem para espreitar o mapa de alguém que acabam de conhecer: “Será que é compatível comigo? É o/a tal? Vai acontecer? Quando? E como?”
Para muitas perguntas deste género esperamos da Astrologia uma resposta.
Mas a pergunta que, no meu entender, vale realmente a pena, é raramente colocada: “Porquê? Porque é que eu me cruzei com esta pessoa? O que há nesta relação para viver e aprender?”
É este tipo de perguntas que nos fazem entender, resolver, curar, crescer, expandir, evoluir. E quando olhamos para um mapa astrológico e nos interrogamos desta forma, é extraordinário o que acontece: as respostas surgem e de repente tudo faz sentido!
Este é um processo de libertação, que consiste em compreendermos os nossos padrões de comportamento, em percebermos claramente que somos nós próprios (excepto em muito raras ocasiões) os arquitectos da nossa realidade, da nossa vida, das nossas relações.
Repetimos inconscientemente os modelos que absorvemos por decalque dos nossos pais, dos nossos avós, perpetuando assim uma herança familiar que nos é oferecida. Na adolescência sentimos o impulso de romper com o passado e emancipar-nos, mas é aí também que mais estamos expostos às pressões da cultura massificada, aos modelos enlatados pré-concebidos de como ser homem ou mulher, do que é correcto, aceitável, desejável, do que é ser bem-sucedido e de qual a receita a seguir.
Na verdade, raramente somos estimulados e incentivados a explorar para além do nosso condicionamento, a olharmos para lá das ilusórias fantasias acerca do que é um relacionamento e a criarmos os nossos próprios modelos.
A Astrologia não poderá fazer isso por nós, certamente, mas é uma ferramenta extraordinária que nos permite encontrar soluções para a resolução dos nossos puzzles internos e dos dilemas com que nos confrontamos na realidade do dia-a-dia.
Através desta linguagem arquetípica, poderemos encontrar referências para trilhar o nosso caminho. São sinais, pistas, indicações inscritas num diagrama celeste, que nos apontam uma direcção própria e individualmente distinta. A Lua fala-nos daquilo que necessitamos para nos sentirmos emocionalmente seguros e preenchidos. Por exemplo, uma pessoa com Lua em Caranguejo, à partida, sentirá uma grande necessidade de ligação emocional com as pessoas que lhe estão próximas, ao passo que, para alguém com Lua em Capricórnio, esse mesmo grau de proximidade poderá ser extremamente incómodo e indesejado. A Vénus mostra-nos de que forma e em que medida procuramos validação no outro. Alguém com Vénus num signo de fogo, por exemplo, sentir-se-á validada, tendencialmente, quando incentivada a exprimir-se livremente e rejeitada quando pressionada a fazer concessões face ao parceiro. Se olharmos para Marte, este indica-nos aquilo que nos atrai e excita no outro, e o Sol o que nos inspira a sermos mais completos e individualizados.
Desta forma, conhecer o nosso mapa permite-nos desenvolver uma maior consciência de nós próprios e dos outros, desarmando progressivamente as projecções e afastando as expectativas que impropriamente depositamos naqueles que nos rodeiam. Mas, sobretudo, habilita-nos a escolher livremente e a sermos criativos na forma como vivemos a nossa vida e como construímos as nossas relações.
Passando para lá das ilusões e dos padrões que mecanicamente repetimos sem termos plena consciência, chegaremos certamente a um novo território, onde tudo será possível.
Muitas vezes me pedem para espreitar o mapa de alguém que acabam de conhecer: “Será que é compatível comigo? É o/a tal? Vai acontecer? Quando? E como?”
Para muitas perguntas deste género esperamos da Astrologia uma resposta.
Mas a pergunta que, no meu entender, vale realmente a pena, é raramente colocada: “Porquê? Porque é que eu me cruzei com esta pessoa? O que há nesta relação para viver e aprender?”
É este tipo de perguntas que nos fazem entender, resolver, curar, crescer, expandir, evoluir. E quando olhamos para um mapa astrológico e nos interrogamos desta forma, é extraordinário o que acontece: as respostas surgem e de repente tudo faz sentido!
Este é um processo de libertação, que consiste em compreendermos os nossos padrões de comportamento, em percebermos claramente que somos nós próprios (excepto em muito raras ocasiões) os arquitectos da nossa realidade, da nossa vida, das nossas relações.
Repetimos inconscientemente os modelos que absorvemos por decalque dos nossos pais, dos nossos avós, perpetuando assim uma herança familiar que nos é oferecida. Na adolescência sentimos o impulso de romper com o passado e emancipar-nos, mas é aí também que mais estamos expostos às pressões da cultura massificada, aos modelos enlatados pré-concebidos de como ser homem ou mulher, do que é correcto, aceitável, desejável, do que é ser bem-sucedido e de qual a receita a seguir.
Na verdade, raramente somos estimulados e incentivados a explorar para além do nosso condicionamento, a olharmos para lá das ilusórias fantasias acerca do que é um relacionamento e a criarmos os nossos próprios modelos.
A Astrologia não poderá fazer isso por nós, certamente, mas é uma ferramenta extraordinária que nos permite encontrar soluções para a resolução dos nossos puzzles internos e dos dilemas com que nos confrontamos na realidade do dia-a-dia.
Através desta linguagem arquetípica, poderemos encontrar referências para trilhar o nosso caminho. São sinais, pistas, indicações inscritas num diagrama celeste, que nos apontam uma direcção própria e individualmente distinta. A Lua fala-nos daquilo que necessitamos para nos sentirmos emocionalmente seguros e preenchidos. Por exemplo, uma pessoa com Lua em Caranguejo, à partida, sentirá uma grande necessidade de ligação emocional com as pessoas que lhe estão próximas, ao passo que, para alguém com Lua em Capricórnio, esse mesmo grau de proximidade poderá ser extremamente incómodo e indesejado. A Vénus mostra-nos de que forma e em que medida procuramos validação no outro. Alguém com Vénus num signo de fogo, por exemplo, sentir-se-á validada, tendencialmente, quando incentivada a exprimir-se livremente e rejeitada quando pressionada a fazer concessões face ao parceiro. Se olharmos para Marte, este indica-nos aquilo que nos atrai e excita no outro, e o Sol o que nos inspira a sermos mais completos e individualizados.
Desta forma, conhecer o nosso mapa permite-nos desenvolver uma maior consciência de nós próprios e dos outros, desarmando progressivamente as projecções e afastando as expectativas que impropriamente depositamos naqueles que nos rodeiam. Mas, sobretudo, habilita-nos a escolher livremente e a sermos criativos na forma como vivemos a nossa vida e como construímos as nossas relações.
Passando para lá das ilusões e dos padrões que mecanicamente repetimos sem termos plena consciência, chegaremos certamente a um novo território, onde tudo será possível.