“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”
por Bárbara Bonvalot |
10 Outubro 2012
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Julie (1787), Elisabeth Vigée Le Brun
Os relacionamentos reflectem-nos de uma forma bastante verdadeira. Em alguma medida nós somos as pessoas com quem nos relacionamos e elas devolvem-nos uma imagem da nossa própria vida. Elas funcionam como espelhos que nos mostram um reflexo de nós mesmos, o que está bem, o que está mal, o que queremos mudar, o que queremos guardar, o que aceitamos, o que não reconhecemos. Olhar com atenção para um relacionamento e para o outro é olhar para sítios escondidos de nós mesmos.
Às vezes parece-nos muito importante mudar uma pessoa para que ela se torne “melhor”. Na verdade o que desejamos é que a nossa própria vida se torne melhor e tentamos controlá-la controlando o outro. Mas isto não costuma dar bom resultado e na prática é mesmo impossível.
Imaginemos então que o outro é um espelho. Se eu quiser mudar alguma coisa na minha vida é o espelho que vou mudar? Posso tentar, mas todos sabemos que isso não funciona e o resultado será apenas uma ilusão. Nós usamos o espelho apenas para nos conhecermos, mas é em nós mesmos que fazemos as mudanças quando o que vemos devolvido não nos agrada.
Já alguma vez te perguntaste:
O que me agrada nesta pessoa? Que parte de mim vejo reflectida nela e gostava de desenvolver em mim?
O que me incomoda? Que parte de mim esta pessoa me devolve e eu preferia não reconhecer? Porquê?
Que importância tem esta pessoa para mim? Quanto da minha vida dedico a estas partes de mim?
O que sinto quando estou com esta pessoa? O que sinto quando estamos separados?
Até que ponto desconheço ou ignoro este lado de mim?
A qualquer momento podemos deixar de olhar inconscientemente para o outro como uma extensão de nós próprios e passar a vê-lo pelo que representa na nossa vida, um reflexo de partes mais ou menos assumidas da nossa psique. Enquanto olhamos e observamos o nosso próprio reflexo do lado de lá, vamos mudando, vamos crescendo e vamos indo cada vez mais fundo em nós próprios, no outro e no relacionamento.
É nesta troca e no reconhecimento do que realmente somos, que começamos a conhecer o outro pelo que ele realmente é, um ser inteiro, ligado a mim, mas separado, autónomo e com vida própria, sem termos a necessidade de o tentar manipular, mudar ou cristalizar. E aí sim, começamos a relacionarmo-nos com aquela pessoa, em vez de estarmos em relação connosco próprios.
Às vezes parece-nos muito importante mudar uma pessoa para que ela se torne “melhor”. Na verdade o que desejamos é que a nossa própria vida se torne melhor e tentamos controlá-la controlando o outro. Mas isto não costuma dar bom resultado e na prática é mesmo impossível.
Imaginemos então que o outro é um espelho. Se eu quiser mudar alguma coisa na minha vida é o espelho que vou mudar? Posso tentar, mas todos sabemos que isso não funciona e o resultado será apenas uma ilusão. Nós usamos o espelho apenas para nos conhecermos, mas é em nós mesmos que fazemos as mudanças quando o que vemos devolvido não nos agrada.
Já alguma vez te perguntaste:
O que me agrada nesta pessoa? Que parte de mim vejo reflectida nela e gostava de desenvolver em mim?
O que me incomoda? Que parte de mim esta pessoa me devolve e eu preferia não reconhecer? Porquê?
Que importância tem esta pessoa para mim? Quanto da minha vida dedico a estas partes de mim?
O que sinto quando estou com esta pessoa? O que sinto quando estamos separados?
Até que ponto desconheço ou ignoro este lado de mim?
A qualquer momento podemos deixar de olhar inconscientemente para o outro como uma extensão de nós próprios e passar a vê-lo pelo que representa na nossa vida, um reflexo de partes mais ou menos assumidas da nossa psique. Enquanto olhamos e observamos o nosso próprio reflexo do lado de lá, vamos mudando, vamos crescendo e vamos indo cada vez mais fundo em nós próprios, no outro e no relacionamento.
É nesta troca e no reconhecimento do que realmente somos, que começamos a conhecer o outro pelo que ele realmente é, um ser inteiro, ligado a mim, mas separado, autónomo e com vida própria, sem termos a necessidade de o tentar manipular, mudar ou cristalizar. E aí sim, começamos a relacionarmo-nos com aquela pessoa, em vez de estarmos em relação connosco próprios.